domingo, agosto 5

pelos tempos
















Há noites que se lembram por uma vida.
Gravadas a fogo.
De raízes fundas, tão fundas que entretecem sentido de si.
Na insana certeza que se desvanecerão conosco.
Resistem ao fio de prumo e ao gume da navalha:
e sempre a um passo de aterrar, na retoma do indizível.