quinta-feira, junho 21
(in)serenidade
E se quisesse não ver o que de estranheza se avista no olhar dos outros?
se decidisse que a regularidade dos actos é uma forma de loucura?
pode ser que o ponto onde me fujo seja aquele em que me alcanço?
pode ser que a trajectória de cada dia se assinale nos traçadores do esquecimento?
quando atravesso as ruas, com o sinal fechado ao verde, o vermelho brilha, irisdicente!
quando me interrogo, a serenidade instala-se e espraia-se sem respeito por margens.
traz-me o crepúsculo e dá-lhe de beber no teu riso...
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4 comentários:
Viagem a um mundo paradoxal. "Iridescente" como o vermelho do semáforo, preenche de serenidade um espírito atormentado com dúvidas e preocupado com antagonismos. Lindo!
Beijos.
A tua presença virtual, comentários, pretextos de pensar, são um conforto. Obrigada, Maria, nunca o direi bastante :)
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