quinta-feira, junho 28

da forja




















A ideia de liberdade é uma forja.
Pode moldar, sem a facilidade da forma.
Liberta e transforma, como se de alquimia se tratasse.
Pelo fogo.

6 comentários:

carteiro disse...

Pelo fogo e sempre em chama viva.
E a imagem é lindamente escolhida.

Nilson Barcelli disse...

Gostei da ideia e da forma como a descreveste.
Tens a arte do ferreiro com as palavras. Sabes moldá-las e, melhor ainda, sabes dar-lhe a têmpera necessária. Só não sei o fogo que usas para o efeito.
Bom fim-de-semana.
Beijinhos.

Maria Carvalhosa disse...

A libertação pelo fogo... a imolação da carne como sacrifício, para remissão dos pecados (como Mishima, e tantos outros...). Como conceito, como ideia poética, parece-me de alguma beleza. A realidade nua e crua da sua materialização arrepia-me e desagrada-me (não encontro beleza num corpo que se auto-destruíu, seja pelo fogo, pela água, ou por qualquer uma das milhentas maneiras que alguns seres escolhem para consumar o suicídio). Talvez a minha leitura seja completamente enviezada relativamente ao que pretendeste abordar. A verdade é que estes foram os sentimentos imediatos perante a mesma e tive necessidade de partilhá-los contigo no momento, sem dar oportunidade a uma segunda leitura que, eventualmente, poderá apontar num sentido completamente diferente. Vou reler-te agora.

Um beijo, amiga esvoaçante.

Esvoaçante disse...

Olá, Postman.
Se a chama se mantem viva, enfim, ver-se-á. Mas que se mantem, já nem é nada mau....

beijos e dia feliz

Esvoaçante disse...

Nilson, agradecida. É muito bom ler um elogio de escultura... e o fogo, enfim, será segredo (até para quem o transporta).

beijos e risos.

Esvoaçante disse...

Maria, é metafórico, naturalmente.
O fogo, criador e renovador. Num sentido que muito se afasta de uma ideia real... ou literal.
Ou a liberdade é uma forja? risos...
deixo-me levar, é o que é. Pela doçura das ideias.