Gostei da ideia e da forma como a descreveste. Tens a arte do ferreiro com as palavras. Sabes moldá-las e, melhor ainda, sabes dar-lhe a têmpera necessária. Só não sei o fogo que usas para o efeito. Bom fim-de-semana. Beijinhos.
A libertação pelo fogo... a imolação da carne como sacrifício, para remissão dos pecados (como Mishima, e tantos outros...). Como conceito, como ideia poética, parece-me de alguma beleza. A realidade nua e crua da sua materialização arrepia-me e desagrada-me (não encontro beleza num corpo que se auto-destruíu, seja pelo fogo, pela água, ou por qualquer uma das milhentas maneiras que alguns seres escolhem para consumar o suicídio). Talvez a minha leitura seja completamente enviezada relativamente ao que pretendeste abordar. A verdade é que estes foram os sentimentos imediatos perante a mesma e tive necessidade de partilhá-los contigo no momento, sem dar oportunidade a uma segunda leitura que, eventualmente, poderá apontar num sentido completamente diferente. Vou reler-te agora.
Maria, é metafórico, naturalmente. O fogo, criador e renovador. Num sentido que muito se afasta de uma ideia real... ou literal. Ou a liberdade é uma forja? risos... deixo-me levar, é o que é. Pela doçura das ideias.
6 comentários:
Pelo fogo e sempre em chama viva.
E a imagem é lindamente escolhida.
Gostei da ideia e da forma como a descreveste.
Tens a arte do ferreiro com as palavras. Sabes moldá-las e, melhor ainda, sabes dar-lhe a têmpera necessária. Só não sei o fogo que usas para o efeito.
Bom fim-de-semana.
Beijinhos.
A libertação pelo fogo... a imolação da carne como sacrifício, para remissão dos pecados (como Mishima, e tantos outros...). Como conceito, como ideia poética, parece-me de alguma beleza. A realidade nua e crua da sua materialização arrepia-me e desagrada-me (não encontro beleza num corpo que se auto-destruíu, seja pelo fogo, pela água, ou por qualquer uma das milhentas maneiras que alguns seres escolhem para consumar o suicídio). Talvez a minha leitura seja completamente enviezada relativamente ao que pretendeste abordar. A verdade é que estes foram os sentimentos imediatos perante a mesma e tive necessidade de partilhá-los contigo no momento, sem dar oportunidade a uma segunda leitura que, eventualmente, poderá apontar num sentido completamente diferente. Vou reler-te agora.
Um beijo, amiga esvoaçante.
Olá, Postman.
Se a chama se mantem viva, enfim, ver-se-á. Mas que se mantem, já nem é nada mau....
beijos e dia feliz
Nilson, agradecida. É muito bom ler um elogio de escultura... e o fogo, enfim, será segredo (até para quem o transporta).
beijos e risos.
Maria, é metafórico, naturalmente.
O fogo, criador e renovador. Num sentido que muito se afasta de uma ideia real... ou literal.
Ou a liberdade é uma forja? risos...
deixo-me levar, é o que é. Pela doçura das ideias.
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