sexta-feira, julho 13

anatomia da felicidade



Os caminhos da vida podem ser comparados a troços entre penhascos.

Trilhos estreitos, muitas vezes.

Sendo que o medo de neles se aventurar pode ser a maior forma de vulnerabilidade.

Forças e fraquezas, de alma e de espírito, acompanham na jornada.

E nem sempre a cautela inteligente bloqueia o frémito de alegria pelo risco vivido.

Um sopro de felicidade vale o trajecto.

E dentro, na memória ao pé das feridas, o contentamento recosta-se.

4 comentários:

Anónimo disse...

E (ainda) há quem pense que definir felicidade é tarefa árdua...

Kaffa

Maria Carvalhosa disse...

Sem este espírito viver-se-ia por metade (ou menos!).

Beijos.

Esvoaçante disse...

E é, Kaffa. Árdua e destemida.

Esvoaçante disse...

Risos, Maria, e as flores de quem se procura inteiro nos fragmentos dos dias...